“ O lucro é uma opinião e o caixa é um fato” procede?
Na
atual conjunta corporativas no mundo dos negócios decisões de investimentos,
aplicações, compra, vendas e outras são tomadas a todo momentos dentro do
contexto organizacional das empresas e fora dele através dos investidores
externos que visam maneira a gerar aumento de riquezas pessoais e as riquezas
da empresa, para as partes interessadas.
Para
tomar decisões são imprescindíveis informações e as demonstrações financeiras
dessa empresa, dentre os diversos métodos de demonstrações que uma empresa pode
oferecer aos investidores, o balanço patrimonial, demonstrações do resultado do
exercício, demonstrações da mutação do patrimônio líquido e a demonstrações do
fluxo de caixa, promovem ao investidor uma gama de conhecimentos para que sua
decisão possa ser clara e segura.
É
seguro dizer que as decisões de investimento ou de gestão financeira dos
diretores devem levar em consideração todas as demonstrações contábeis e
financeiras possíveis e disponíveis de modo a conhecer todo o mapa
organizacional e o histórico de resultados alcançados da organização pelo mais
amplo período de tempo que for possível, isto é, conhecer a empresa, seus
históricos de lucro, seus programas de distribuição de dividendos, seus acordos
comerciais, etc., para que a decisão possa ser efetiva.
As
informações contábeis não são meras “ opiniões do contador”, isto é, a
apropriação contábil esta ampara e atende uma exigência legal, são compiladas
informações financeiras dentro das normas internacionais de contabilidade
adotadas para garantir a organização, clareza, transparência e permitir um
entendimento amplo e global sobre a situação financeira de uma empresa.
Desse
modo o termo comumente utilizado que diz que “o lucro é uma opinião e o caixa
é um fato” pode-se dizer que está desatualizado, pois a apropriação do lucro é
o resultado dos cálculos matemáticos obtidos de valores positivos contra
valores negativos, que possuem base fiscal declaratória, como as notas fiscais
por exemplo, que são obtidos depois de um período de tempo analisado, um ano
por exemplo, de atividade operacional, intensar negociações, gestão de pessoas,
comercial e financeira, que reflete a eficiência ou ineficiência daquela
empresa de maneira numeral.
Autores
como SMITH, 1994, p. 42 dizem o seguinte sobre esse
assunto:
“Os Balanços
expressam apenas as opiniões dos auditores, não os fatos. Dinheiro é fato.
Caixa é fato. Não se produz caixa com artefatos contábeis. Os investidores
devem olhar para as empresas como olham os banqueiros. O que importa é o caixa.
Se uma empresa reporta lucros elevados, mas não está gerando caixa, ela pode
não estar gerando lucro algum. É preciso ter em mente que o que quebra uma
empresa não é a falta de lucro; as empresas quebram por falta de caixa”.
(SMITH, 1994, p. 42).
É importante
observar que há algumas interpretações e entendimentos quanto às menções feita
por ele, como por exemplo destacar a importância da empresa ter dinheiro em
caixa ou dinheiro disponível que demonstra a capacidade que a empresa tem de
aumentar dinheiro e a sua capacidade de liquidez imediata outra refere-se ao
aspecto de que empresas se utilizam das demonstrações contábeis para apresentar
uma situação que não muitas vezes não são real, isto é, a empresa manipula o
numerários para que a empresa possa apresenta lucro em sua D.R.E e em sua
disponibilidade se apresenta sem dinheiro para pagar as contas do ativo
circulante.
Outra citação
realizada por KING, 1994, p. 17 dize que:
“Está
implícito que mais cedo ou mais tarde, no longo prazo, lucro e caixa serão
iguais. O grande economista Lord Keynes, discutindo o assunto teria dito: “Sim,
mas no longo prazo poderemos estar todos mortos”. (KING, 1994, p. 17).
Está
citação contempla aspectos o qual eu partilho melhor, pois o autor diz que no
futuro, isto é, no longo prazo o lucro e o caixa irão convergir, pois partindo
do princípio contábil que bens e diretos serão sempre iguais às obrigações e
patrimônio líquido, desse maneira os lucros contábeis e são apropriados quanto
à sua competência são tão importante quanto o momento que serão efetivados,
pois a correta gestão financeira irão promover o resultado financeiro da
organização e tanto o lucro como o caixa são fatos (com efeito; na
verdade, segundo AURÉLIO, Dicionário).
Concernente
ao longo prazo pode-se dizer que as empresas se perpetuam ao longo dos tempos
passando de gerações para gerações, como por exemplo a Coca-Cola, montadora Ford
o qual seus fundadores não são mais vivos, utilizando suas estratégias
corporativas para se manterem atuantes e lucrativas no mercado, antagonicamente
ao pensamento do economista Lord Keynes, o qual diz “no longo prazo poderemos
estar todos mortos”, se for assim nós “não sairíamos nem cama” com medo de viver
e arriscar; em algum momento o lucro e o caixa dessas empresa se encontram,
pois estão constantemente em movimentação.
Desse
modo as demonstrações contábeis, expressam as informações financeiras das
empresas no qual são possíveis identificar sua composição e situação atual, que
devem ser levadas em consideração no mento da decisão de investimento,
financiamento, aplicação, aquisição ou compra de ações por parte de um
investidor, são também obrigações legais a divulgação dessas informações para empresas
de capital aberto.
Palavras-chave: Demonstrações
financeiras, Contabilidade Empresarial, Lucro, Caixa, Longo prazo e
Competência.
Referências:
SARAMELLI,
Alexandre e SANTOS, Luciene Oliveira da Costa. Demonstração do Fluxo de Caixa:
Modelo Direito e Indireto – Material Teórico. Cruzeiro do Sul, 2016.
Material
Complementar no link: https://www.youtube.com/watch?v=eVWkbrXctgM (Minha empresa tem
lucro contábil mas não tem dinheiro em caixa)
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