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Folha de S.Paulo - Poder

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Demonstrações Contábeis: “ O lucro é uma opinião e o caixa é um fato” procede?




“ O lucro é uma opinião e o caixa é um fato” procede?

Na atual conjunta corporativas no mundo dos negócios decisões de investimentos, aplicações, compra, vendas e outras são tomadas a todo momentos dentro do contexto organizacional das empresas e fora dele através dos investidores externos que visam maneira a gerar aumento de riquezas pessoais e as riquezas da empresa, para as partes interessadas.


Para tomar decisões são imprescindíveis informações e as demonstrações financeiras dessa empresa, dentre os diversos métodos de demonstrações que uma empresa pode oferecer aos investidores, o balanço patrimonial, demonstrações do resultado do exercício, demonstrações da mutação do patrimônio líquido e a demonstrações do fluxo de caixa, promovem ao investidor uma gama de conhecimentos para que sua decisão possa ser clara e segura.

É seguro dizer que as decisões de investimento ou de gestão financeira dos diretores devem levar em consideração todas as demonstrações contábeis e financeiras possíveis e disponíveis de modo a conhecer todo o mapa organizacional e o histórico de resultados alcançados da organização pelo mais amplo período de tempo que for possível, isto é, conhecer a empresa, seus históricos de lucro, seus programas de distribuição de dividendos, seus acordos comerciais, etc., para que a decisão possa ser efetiva.

As informações contábeis não são meras “ opiniões do contador”, isto é, a apropriação contábil esta ampara e atende uma exigência legal, são compiladas informações financeiras dentro das normas internacionais de contabilidade adotadas para garantir a organização, clareza, transparência e permitir um entendimento amplo e global sobre a situação financeira de uma empresa.

Desse modo o termo comumente utilizado que diz que “o lucro é uma opinião e o caixa é um fato” pode-se dizer que está desatualizado, pois a apropriação do lucro é o resultado dos cálculos matemáticos obtidos de valores positivos contra valores negativos, que possuem base fiscal declaratória, como as notas fiscais por exemplo, que são obtidos depois de um período de tempo analisado, um ano por exemplo, de atividade operacional, intensar negociações, gestão de pessoas, comercial e financeira, que reflete a eficiência ou ineficiência daquela empresa de maneira numeral.

Autores como SMITH, 1994, p. 42 dizem o seguinte sobre esse assunto:

“Os Balanços expressam apenas as opiniões dos auditores, não os fatos. Dinheiro é fato. Caixa é fato. Não se produz caixa com artefatos contábeis. Os investidores devem olhar para as empresas como olham os banqueiros. O que importa é o caixa. Se uma empresa reporta lucros elevados, mas não está gerando caixa, ela pode não estar gerando lucro algum. É preciso ter em mente que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro; as empresas quebram por falta de caixa”. (SMITH, 1994, p. 42). 

É importante observar que há algumas interpretações e entendimentos quanto às menções feita por ele, como por exemplo destacar a importância da empresa ter dinheiro em caixa ou dinheiro disponível que demonstra a capacidade que a empresa tem de aumentar dinheiro e a sua capacidade de liquidez imediata outra refere-se ao aspecto de que empresas se utilizam das demonstrações contábeis para apresentar uma situação que não muitas vezes não são real, isto é, a empresa manipula o numerários para que a empresa possa apresenta lucro em sua D.R.E e em sua disponibilidade se apresenta sem dinheiro para pagar as contas do ativo circulante.

Outra citação realizada por KING, 1994, p. 17 dize que:

“Está implícito que mais cedo ou mais tarde, no longo prazo, lucro e caixa serão iguais. O grande economista Lord Keynes, discutindo o assunto teria dito: “Sim, mas no longo prazo poderemos estar todos mortos”. (KING, 1994, p. 17).

Está citação contempla aspectos o qual eu partilho melhor, pois o autor diz que no futuro, isto é, no longo prazo o lucro e o caixa irão convergir, pois partindo do princípio contábil que bens e diretos serão sempre iguais às obrigações e patrimônio líquido, desse maneira os lucros contábeis e são apropriados quanto à sua competência são tão importante quanto o momento que serão efetivados, pois a correta gestão financeira irão promover o resultado financeiro da organização e tanto o lucro como o caixa são fatos (com efeito; na verdade, segundo AURÉLIO, Dicionário).

Concernente ao longo prazo pode-se dizer que as empresas se perpetuam ao longo dos tempos passando de gerações para gerações, como por exemplo a Coca-Cola, montadora Ford o qual seus fundadores não são mais vivos, utilizando suas estratégias corporativas para se manterem atuantes e lucrativas no mercado, antagonicamente ao pensamento do economista Lord Keynes, o qual diz “no longo prazo poderemos estar todos mortos”, se for assim nós “não sairíamos nem cama” com medo de viver e arriscar; em algum momento o lucro e o caixa dessas empresa se encontram, pois estão constantemente em movimentação.

Desse modo as demonstrações contábeis, expressam as informações financeiras das empresas no qual são possíveis identificar sua composição e situação atual, que devem ser levadas em consideração no mento da decisão de investimento, financiamento, aplicação, aquisição ou compra de ações por parte de um investidor, são também obrigações legais a divulgação dessas informações para empresas de capital aberto.

Palavras-chave: Demonstrações financeiras, Contabilidade Empresarial, Lucro, Caixa, Longo prazo e Competência.

Referências:

SARAMELLI, Alexandre e SANTOS, Luciene Oliveira da Costa. Demonstração do Fluxo de Caixa: Modelo Direito e Indireto – Material Teórico. Cruzeiro do Sul, 2016.


Material Complementar no link: https://www.youtube.com/watch?v=eVWkbrXctgM (Minha empresa tem lucro contábil mas não tem dinheiro em caixa)



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